Encavalitado em Bragança, o clube Rio discute as regras do pagamento de quotas. É o que acontece em agremiações regionais e é sempre estimulante assistir. Rio diz que há dois anos houve vigarices, Pedro Alves não se fica: quem são eles? Seja como for, parece que o problema está nas datas e no tipo de formulário ( com ou sem comprovativo de telemóvel actualizado). Em termos epistemológicos a questão é excruciante e os portugueses, sobretudo os sócios de muitas colectividades, estão atentos.
Podia ser diferente? Podia. O clube Rio, desde que o presidente foi uma vez constituído arguido, tinha como vingadora bandeira a reforma da Justiça. Sucessivamente adiada, Elina Fraga e Mónica Quintela ( secretárias assistentes da ordem da Reforma e chanceleres do Grande Bastão) lá a bolsaram, mas a coisa parece que não foi bem recebida e saiu da cena: "São meros apontamentos, não há um plano de ação, um projeto para a Justiça. Nem quero dizer mais nada.”
De modos que lá estamos, em Bragança a desfiar a trança.